Ser vítima de fraude em alimentos pode ser um dos maiores temores da maioria das empresas. Cada unidade deve se preparar para essa possibilidade, para que esse medo não se torne realidade.
A fraude alimentar afeta 1% da indústria global de alimentos, causando danos de 10 a 15 bilhões de dólares por ano. Um plano de fraude alimentar é vital para proteger a reputação da sua empresa e a segurança do seu produto.
O que é fraude alimentar?
A Michigan State University define fraude alimentar como “um termo coletivo usado para abranger a substituição deliberada e intencional, adição, adulteração ou deturpação de alimentos, ingredientes alimentícios, rações ou embalagens de alimentos e/ou rotulagem de informações de produtos; ou declarações falsas ou enganosas feitas sobre um produto para obter ganhos econômicos. ”
Fraude alimentar versus defesa alimentar
Existem algumas diferenças importantes entre defesa alimentar e fraude alimentar.
As pessoas que se envolvem em fraudes alimentares são motivadas por ganhos financeiros, e é por isso que a fraude alimentar às vezes é chamada de adulteração com motivação econômica. Enquanto a defesa alimentar lida com a contaminação intencional de produtos no local, a fraude alimentar é a contaminação intencional do produto no local ou ao longo da cadeia de fornecimento.
A defesa alimentar visa evitar a contaminação intencional dentro da unidade. As pessoas que praticam esse tipo de adulteração são motivadas pelo desejo de prejudicar outras pessoas. Eles podem ser movidos por crenças ideológicas, como ativistas que querem prejudicar a reputação de uma empresa ou funcionários insatisfeitos que sentem que a empresa os maltratou de alguma forma e querem vingança.
Identificando vulnerabilidades e mitigando ameaças
A primeira etapa no desenvolvimento de um plano de fraude alimentar é identificar vulnerabilidades nos ingredientes, matérias-primas, embalagens e no produto acabado. Os sites devem estar cientes de qualquer suscetibilidade que possam ter à substituição, rotulagem incorreta, diluição, falsificação e produtos roubados em seus insumos e produtos acabados.
Um aspecto fundamental de um programa de fraude alimentar é a avaliação da vulnerabilidade. A seção 2.7 da Parte B do Código SQF Edição 9 indica que a unidade deve definir o método e os critérios que usará para avaliar sua vulnerabilidade à fraude alimentar. Depois que as ameaças forem identificadas, a unidade deverá criar um plano de mitigação que descreverá estratégias e métodos que reduzirão ou eliminarão os riscos identificados.
Esses são aspectos do plano de fraude alimentar que devem ser documentados e mantidos como evidência de seu desenvolvimento.
Programas de fraude alimentar
A vigilância de ameaças novas ou variáveis é fundamental para o sucesso contínuo do plano de fraude alimentar, uma vez documentado e implementado. Ao revisar o plano pelo menos uma vez por ano, a unidade permanecerá à frente de quaisquer novas ameaças no horizonte.
Embora a fraude alimentar seja um problema significativo na cadeia de fornecimento global de alimentos, a vulnerabilidade e o impacto da fraude podem ser reduzidos por meio do desenvolvimento de um plano de fraude alimentar criado por meio da realização de uma avaliação de vulnerabilidade e da implementação de estratégias de mitigação para proteger sua empresa e seus consumidores.
Gerenciamento de riscos do SQF: Programa de fraude alimentar
A SQF desenvolveu um novo curso para orientar as empresas no processo de proteção de seus sites contra fraudes em alimentos. O SQF Risk Management: Food Fraud Program é um curso de 1 hora que ajuda você a garantir que seu plano de fraude alimentar esteja em conformidade e identifique adequadamente as vulnerabilidades de segurança de alimentos em ingredientes, matérias-primas, embalagens e produtos acabados e, em seguida, implementa um plano para mitigar essas vulnerabilidades.
A nova coleção de gerenciamento de riscos do SQF foi criada pela SQF e projetada para equipes multifuncionais, não apenas para profissionais de SQF. Inclui sete cursos nas áreas mais críticas do gerenciamento de riscos, incluindo fraude em comida.
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